Pensamentos borboleteando...
Sonhar, todo mundo sonha. Querer
realizar um sonho, qualquer um quer. Todavia, sonhos não se concretizam na
inércia. É preciso sair da zona de conforto! Objetivos sem metas são como
flores atiradas ao léu, o vento leva! Sacrifícios fazem parte do processo,
afinal, não existe escolha sem renúncia...
Se eu gosto de assistir 8h de aula ao dia
durante a semana? Se eu me divirto no meu tempo livre resolvendo exercícios? E
se eu me encho de felicidade quando chega o final de semana e o meu horário de
aula triplica? Alguém acha mesmo que eu gosto de estudar essas disciplinas
chatas e entediantes? Uns dizem que eu estudo muito, outros acham o cúmulo do
absurdo o fato de ter aulas aos domingos! Outros, ainda, dizem que estou louca
e que não vivo mais. Há tantos outros, porém, que não acreditam e me aconselham
a fazer outras coisas, além daqueles, é claro, que se corroem pelo fato de eu
“só estudar”, como se fosse pouco. Cobrança maior do que a minha, não há! Já
briguei, já chorei, já me importei... Mas, quer saber? Foda-se!
E, sim, eu tenho vontade de
“viver”, sinto falta das minhas saídas, dos meus amigos e sinto falta, também,
daqueles momentos à toa, sabe? Quando a gente fica deitada com e pé pra cima,
escutando uma boa música com uma panela de brigadeiro, pensando na morte da
bezerra? Pois é, hoje não dá pra fazer isso. Não sobra tempo nem pra ficar
triste; quando penso em sofrer por algum motivo, olho para o lado e vejo o
tanto de conteúdos que eu tenho que estudar...
Só se transforma quem precisa de
mudança e, sinceramente, decidir por um estilo de vida diferente é difícil,
afinal, mudar dói e envolve muitas coisas... Eu gosto muito do ciclo de vida
das borboletas, acredito que se aplica muito a nós, seres em constante
transformação. Antes de se tornar um ser tão frágil e bonito, cheio de cores e
encantador, como declama ‘O Teatro Mágico’: “Borboleta parece flor que o vento
tirou pra dançar”, elas nascem de um ovo e vivem como lagartas dentro de um
casulo por um ano ou mais tempo e, quando acham que estão morrendo, rompem essa
barreira, alçam vôo e ganham o mundo, iluminando nossos olhos e embelezando a
natureza!
Assim somos nós, como borboletas,
precisamos ser “essa metamorfose ambulante”, como já dizia meu querido ‘Raulzito’!
Você também pode, se quiser mudar. Nossos únicos concorrentes somos nós mesmos,
quando deixamos o medo e a incerteza tomar de conta da gente, quando colocamos
empecilhos ao invés de correr atrás dos nossos sonhos, quando deixamos outros
se imporem a nossa vontade.
Quando deixamos de sermos vítimas
do destino e nos tornamos agentes ativos de nossas próprias histórias, não
importa tempo nem contratempos, o que é pra ser nosso, será. Assim como as
borboletas atravessam oceanos, nós, também, atravessaremos nossas dificuldades
e alcançaremos nossos sonhos. É preciso ter “foco no objetivo, força na luta e
fé na conquista”!
Pronto, falei!
Por Luana Chaves (04/03/2013)