quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Decifrando o silêncio


Tarde fria, um chamado a pulsar.

As interrogações se aplacam e a fermata

Passa a marcar os passos, os lentos...

De mim, além da terra!


Em meio ao silêncio, só resta o eco,

O barulho do silêncio que me sufoca!

As respostas, onde estão?

Como são, quem irá interpretá-las?


As dores do vazio, a distância de mim...

Resguardo-me em meu leito, sem tempo nem chão!

Por onde andará a fortaleza do meu eu?

Por onde andará você?


O medo se vai, ontem eu disse...

E hoje? O que há?

Onde estará a mudança? No nada?

Ainda resta-me a mim... Resta?


Aí está você, de corpo... E alma?

Por detrás das lentes, ela está.

Quem dera eu, se eu pudesse...

Não, nada vejo!


Por onde andará você?

Traz-me a minha resposta,

Interpreta tua fala,

Decifra-me a tua resposta...


Por Luana Chaves (25/07/11)

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