quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Eu prefiro...



Pensamentos borboleteando...

Como poderia ser completa de mim, se apenas conheço metade do que sou? Eu prefiro a beleza mais exótica, os sorrisos mais escandalosos, os olhos mais chamativos, os cabelos mais cumpridos. ‘Eu prefiro o sofrimento legítimo do que o prazer forçado’. Sou exigente nos detalhes e relaxada nas maiores partes. Eu sou impulsiva, indecisa e enrolada, nem tanto; só o necessário para encontrar o que melhor se enquadra em mim.

Tenho dificuldade em aprender a gostar, pois gosto à primeira vista, me jogo, me envolvo, me decepciono, choro, sofro e dou a voltar por cima. Sempre! Sou intensa e verdadeira. Para tanto, o impulso! Encanto-me facilmente, desencanto-me mais fácil ainda! Mas quando me apaixono... Levo por uma vida! Gosto de risco, sentir medo, do friozinho na barriga...

Busco o que me faz bem. O que? A vida responde. O medo é apenas ilusão! Eu tenho receios e vivo tropeçando neles. Tenho mania de música. Música para dançar, cantar, refletir, ler, escrever, viajar, para o banho e até mesmo para dormir. Sim, para dormir. Música para tudo! Traduzo-me em letras e melodia. E outras manias. Elas compõem parte do que sou. E frescura também. Por que não? Elas dizem muito de como sou e do que não gosto.

Sou indecisa porque tenho diferentes pontos de vista sobre diversas coisas e assuntos. Tenho feridas que ainda não cicatrizaram, traumas que nunca serão esquecidos e amores que jamais se apagarão... Sempre quis ser diferente de todo mundo. Às vezes, sou mesmo diferente. Outras, sou igual a todo mundo. Sou de extremos, entretanto, doso na medida em que me convém. Sim, sou bem persuasiva! Mudo de humor freqüentemente. Ora sou tristonha, ora sou alegre, ora sou forte, ora sou bobinha, ora sou fria...

Sou sincera e espontânea. Digo o que penso, sou direta e, na maioria das vezes, não fujo. Eu sou o complemento de alguém, a metade que falta, só me resta encontrar alguém que se encaixe na metade que me comporta. Gosto da solidão para expressar. Expressar o que sinto, o que falta. Seja na dança, no violão ou no papel.

A arte me consome! A literatura me fascina pelas suas diversas formas de expressão. Fui cativada pelo amor exacerbado do Ultra-Romantismo e me apaixonei pela sinceridade e coragem de Castro Alves. Sou uma sagitariana convicta! Com essência fogo, minha primeira linguagem do amor é o toque físico. Seja um toque leve, um abraço apertado ou não, mas pele... Contato!

A Lua é minha metade no céu a olho nu. Traduz-me em cada fase, apaixonando-me a cada noite! As estrelas iluminam meu ego e guiam minhas idéias, meu ser. Minha dança é minha vida! Minha forma de expressão corporal, emocional e espiritual. Porque dançar não é de fora pra dentro, mas, sim, de dentro pra fora! É meu eu revelando-se em cada movimento, sorriso e olhar.

Gosto de calor humano. Conversas, olhares, abraços, risadas, carinho. Gosto de estar entre, com e distante. Distante para sentir falta. A saudade aquece e mantém. Não freqüentei a fila da paciência, gosto de tudo no ato! Às vezes, a ansiedade me sufoca. Outras, eu passo dos limites. E, muitas vezes, sou muito mulher e até mais macho que muito homem! Outras vezes, sou infantil. E outras vezes, ainda, sou muito responsável, enquanto que em outras, sou inconseqüente...

Tenho uma mania terrível. É a mania de Luana! Mania de querer no desafio, querer na dúvida. A conquista. O risco de perder e ganhar, a sensação de vitória, de conquista. Sentir o coração pulsar mais forte, as pernas ‘faltarem’, a falta de ar. Um amor sem frio na barriga nem barreiras, não é um amor que valha a pena lutar. Pelo menos, para mim. O amor é mais que uma conquista, é um estilo de vida. Vida na qual jamais há espaço para comodismo nem tédio. Vida que me escolheu como protagonista, sem chances de analisar possibilidades. De pensar. Impulso. É esse o termo que classifica o meu modo de amar.

Erro bastante e acerto com muita freqüência. Tudo é uma questão de ponto de vista. Eu aproveito cada minuto, até mesmo nos sonhos. Observo os mínimos detalhes, curto cada momento. Sou o que digo, o que penso, o que vejo e, principalmente, o que sinto. Sou intensamente sensitiva...

Por Luana Chaves (17/02/10)

5 comentários:

  1. "Eu sou o complemento de alguém, a metade que falta, só me resta encontrar alguém que se encaixe na metade que me comporta." Não acredito muito em metades que estão por aí soltas pelo mundo. Mas espero que encontre alguém que goste de você, que te faça rir e chorar, amar muito e as vezes ter raiva, porque tudo que é perfeito, um dia se enjoa. Um beijo de quem quer o seu bem. Te amo! Camila Guerra.

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  2. Tb não acredito em metades soltas por aí, mas em pessoas q se tornam metades, não perfeitas, mas q se entendem.. Tb te amo, amiguinha! Vc sabe (L)

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  3. Que belos pensamentos, Luana!

    Toda complexidade humana traduzida em poucas palavras...

    Parabéns pelos escritos :-)

    Abs, Robson.

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  4. Ah, obrigaada pelo elogio.. volte sempre q quiser =]

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  5. muito lindo o seu blog e todos os teus pensamentos...parabens!
    beijinhos

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